“Tem detalhes da vida que não se descreve... Simplesmente se vive!”

terça-feira, 27 de agosto de 2013

DICA PARA TRABALHAR COM ALUNOS ESPECIAIS

Considerando-se que a criança com deficiência apresenta dificuldades em assimilar conteúdos abstratos, faz-se necessário a utilização de material pedagógico concreto, e de estratégias metodológicas práticas para que esse aluno desenvolva suas habilidades cognitivas e para facilitar a construção do conhecimento. Os jogos e brincadeiras são estratégias metodológicas que apresentam as duas características acima citadas para VYGOSTKY(1998), propõe um paralelo entre o brinquedo e a instrução escolar: ambos criam uma “zona de desenvolvimento proximal”, e em ambos os contextos a criança elabora habilidades e conhecimentos socialmente disponíveis que passará a internalizar. Algumas dicas:

*Utilizar plano inclinado antiderrapante, lápis adaptado,pautas ampliadas,textos ampliados

(Letras e números na fonte arial black tamanho 28 ou maior,e quando o trabalho for escrito a mão utilizar caneta hidrográfica grossa na cor preta)
*Prender as atividades com fita crepe a mesa.

*Utilizar colagem para as atividades de representação gráficas quando a criança apresentar dificuldade motora;
*Seja escriba de seu aluno,quando este tem oralidade,mas dificuldade na coordenação motora fina;
*Alfabeto Móvel lembrando sempre das necessidades de adaptação do aluno.



*Separador de páginas-Colando feltro adesivo entre uma página e outra auxílio para virar a página com velcro-Colar um pequeno velcro em cada pé de página do livro e confeccionar uma luva de dedo, com velcro oposto na ponta. O contato do dedo da luva, com o velcro da folha, facilitará a ação de virar a página.





quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NAS SALAS DE RECURSOS


De acordo com a Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e no Decreto N.6.571/2008 menciona que o papel do professor de Sala de Recursos Multifuncionais AEE tem como objetivo identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos, ou seja do público-alvo, ainda complementar e/ou suplementar os conteúdos do ensino regular, lembrando que este trabalho é articulado com as ações do professor da sala regular.


Devemos ter como bandeira de nossa pratica pedagógica o poder do diálogo, não somente para com os alunos, mas entre todos os profissionais que atuam na escola, é preciso ter em mente que toda ação voltada para inclusão é o de qualificar a prática pedagógica para todos. Por isso é imprescindível a comunicação entre o professor da sala regente e o professor do AEE.



Geralmente utilizo os encontros com a equipe docente para tirar dúvidas ou ainda para montarmos a adequação de acordo com a aula prevista pelos professores. As atividades de adequações curriculares são sempre individualizadas, por isso é importante que o profissional de AEE conheça as potencialidades e dificuldades de cada aluno, o fato de termos o mesmo quadro de deficiência, não significa que são iguais em suas Necessidades Educacionais. As avaliações são também adequadas, mas com o trabalho de formação com os professores da sala regular, eles mesmos costumam automaticamente adequar suas atividades avaliativas, me procurando apenas para analisar o trabalho que geralmente é muito bom. Caso o professor não consiga realizar esse procedimento, costumo elencar algumas sugestões de adequação das atividades avaliativas.